Parte deste processo democrático inclui debates em cinco capitais brasileiras. Após Brasília, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, foi a vez de Porto Alegre receber as candidaturas para um confronto de ideias e propostas.

O auditório estava cheio na noite desta sexta-feira (13), em Porto Alegre, para o quarto debate entre os candidatos à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores. O encontro reuniu Edinho Silva (nº 180), Romênio Pereira, Rui Falcão e Valter Pomar que concorrem à direção nacional do partido no  Processo de Eleições Diretas (PED) 2025.

Com uma trajetória que inclui a Prefeitura de Araraquara, o comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o diálogo permanente com movimentos sociais e instituições, Edinho Silva tem se consolidado como o nome da unidade e do fortalecimento estratégico do partido.

Processo democrático decisivo para o futuro do PT

Depois de 12 anos, o PT volta a realizar eleições diretas em todas as suas instâncias. Militantes de base, dirigentes e simpatizantes irão às urnas no dia 6 de julho para definir os rumos do partido em nível municipal, estadual e nacional.

Parte deste processo democrático inclui debates em cinco capitais brasileiras. Após Brasília, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, foi a vez de Porto Alegre receber as candidaturas para um confronto de ideias e propostas.

O debate seguiu o mesmo formato das demais cidades: fala inicial livre de 10 minutos para cada candidato, seguida de rodadas de perguntas sorteadas a partir da plateia, que reuniu militantes, lideranças e representantes dos diretórios locais.

A reeleição de Lula como centro da estratégia política

Durante sua intervenção, Edinho foi claro ao apontar o que deve ser o foco central do PT na próxima etapa de sua história: reeleger Lula e consolidar um projeto nacional duradouro para o povo brasileiro.

“O centro da nossa tática tem que ser a reeleição do presidente Lula, que significa continuarmos fazendo a disputa da correlação de forças na sociedade. Temos que ter clareza de qual país assumimos depois do golpe, do governo Temer e do governo Bolsonaro, que efetivamente destruiu as políticas públicas do nosso país. Esse país, o governo Lula hoje reconstrói”, afirmou Edinho.

Para Edinho, mais do que nomes, o partido precisa de um projeto. Um PT forte, organizado e inserido nos territórios será essencial para garantir a continuidade das transformações que o governo Lula vem promovendo desde janeiro de 2023.

Um PT com responsabilidade histórica

Edinho Silva tem defendido uma visão de partido voltado para os grandes desafios da conjuntura nacional e internacional, capaz de combinar crítica e lealdade ao governo Lula, diálogo com amplas forças políticas e compromisso com a democracia interna. Para ele, o partido precisa estar à altura do momento histórico:

“Não estamos falando de qualquer legenda. Estamos falando do maior partido de esquerda da América Latina. Um partido que foi perseguido exatamente pelos seus acertos. Precisamos de uma direção à altura do nosso tamanho e da nossa responsabilidade histórica.”

Além da defesa incondicional da reeleição de Lula, Edinho reforçou a necessidade de o partido enfrentar, com organização e coragem, a ascensão da extrema direita no Brasil e no mundo.

Sua fala ecoa um chamado à militância: mais do que defender o legado, é hora de construir o futuro — com democracia interna, unidade política, atuação popular e responsabilidade institucional.

Sobre o PED

O Processo de Eleição Direta do PT (PED) será realizado em todo o país no dia 6 de julho de 2025. Filiadas e filiados irão às urnas para escolher as direções municipais, estaduais e a nova direção nacional do partido.

Edinho Silva é candidato à presidência nacional do PT com o número 180.

Seu compromisso é fortalecer a unidade partidária, renovar as lideranças e preparar o partido para os desafios da próxima década — com o povo no centro e Lula como inspiração.