top of page

Em diálogo com núcleos do PT no exterior, Edinho Silva propõe canal permanente de escuta e reforça combate ao fascismo e à crise climática

30 de junho de 2025 às 15:00:00

Durante a conversa, o candidato destacou que o avanço da extrema direita internacional exige respostas concretas e organizadas do campo democrático e popular, e que o PT precisa assumir protagonismo nessa luta


O candidato à presidência nacional do PT, Edinho Silva, participou neste domingo (30) de uma importante reunião virtual com filiados e filiadas do partido que vivem fora do Brasil, organizada por 18 núcleos do PT no exterior. A atividade integra a série de encontros promovidos com os postulantes à direção nacional, no contexto do Processo de Eleição Direta (PED) 2025.


Com militantes de países como Alemanha, Portugal, Espanha, China, Estados Unidos, Japão e Argentina, o encontro foi uma oportunidade para Edinho aprofundar suas ideias, responder às preocupações da militância internacional e apresentar suas propostas para o futuro do PT — em especial diante dos desafios colocados pelo avanço da extrema direita no mundo e pelas transformações políticas, econômicas e climáticas que afetam diretamente os trabalhadores, dentro e fora do Brasil.


Logo no início da atividade, Edinho assumiu um compromisso com os núcleos do exterior: se eleito, criará um canal permanente de diálogo, com reuniões periódicas a cada dois meses, como forma de valorizar a militância internacional e construir, de forma conjunta, análises de conjuntura e estratégias de ação do partido no cenário global.


“A militância do PT no exterior é uma das nossas grandes riquezas. Quero construir com vocês um canal de diálogo contínuo, permanente, para que o partido não apenas ouça, mas atue em sintonia com os brasileiros e brasileiras que vivem fora do país, especialmente diante da ameaça global representada pelo fascismo”, afirmou Edinho.


Durante a conversa, o candidato destacou que o avanço da extrema direita internacional exige respostas concretas e organizadas do campo democrático e popular, e que o PT precisa assumir protagonismo nessa luta. Ele reafirmou seu compromisso com o reeleição do presidente Lula em 2026 e com a preparação do partido para o período pós-Lula, com foco na transição geracional, fortalecimento da democracia interna e organização de base.


Entre as propostas centrais de sua candidatura, Edinho deu ênfase à importância de um programa nacional de transição energética, como uma bandeira estratégica do PT para os próximos anos, conectada à crise climática e à reindustrialização verde do Brasil. Ele também defendeu políticas estruturantes como o Orçamento Participativo, a educação integral, as ações voltadas à primeira infância e o enfrentamento às desigualdades na segurança pública.


“O PT precisa ser o partido que aponta para o futuro. Um futuro com justiça social, com soberania energética, com um novo modelo de desenvolvimento sustentável e com a democracia como instrumento real de poder popular. O enfrentamento ao fascismo passa também por essa construção coletiva de alternativas”, reforçou.


Edinho destacou ainda a necessidade de reorganizar o partido, devolvendo o protagonismo às instâncias partidárias e combatendo o que chamou de "substituição das instâncias pelos mandatos", fenômeno que, segundo ele, enfraqueceu a vida orgânica do PT.


A reunião contou com cerca de 50 participantes, entre militantes, coordenadores de núcleos e representantes das diversas regiões onde o PT mantém atuação organizada. A mediação foi feita por Douglas Ferreira (BRICS+), Pedro Prola (Portugal), Luan Scliar (BRICS+), Renato Peneluppi (China) e Nanny Alves (Valência).


O encontro reforçou o tom internacionalista da candidatura de Edinho Silva, que disputa o PED 2025 com o número 180, defendendo um PT reorganizado, conectado com os territórios, combativo frente ao fascismo, e comprometido com uma agenda de transformação social e ambiental.

bottom of page