Nesta sexta (24), em Boa Vista, presidente discutiu o cenário eleitoral com partidos aliados e tratou do desenvolvimento da Região Amazônica a partir da exploração da Margem Equatorial

O presidente nacional do PT, Edinho Silva, cumpriu, nesta sexta-feira (24), uma série de agendas em Roraima. Após passagem pelo município de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, Edinho participou, em Boa Vista, de uma reunião com a Federação e partidos aliados, e de uma plenária com militantes do PT. Nos encontros, foram debatidos temas da conjuntura política regional e nacional e o cenário eleitoral de 2026.

“Discutimos a situação local e a construção de projetos que fortaleçam o desenvolvimento de Roraima e a melhoria da qualidade de vida do nosso povo”, relatou Edinho, em postagem nas redes sociais.

“No 24º estado da nossa federação que visitei só neste ano, encontrei uma militância organizada, com vontade de dialogar e construir um país mais justo”, observou o presidente. “O PT Roraima vai ser mais forte e pode contar comigo para essa missão”.

Margem Equatorial

Edinho também discutiu a exploração da nova fronteira petrolífera na Margem Equatorial, cuja bacia sedimentar da Foz do Amazonas recebeu nesta semana autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que a Petrobras inicie as perfurações em águas profundas.

“O PT tem debatido as diretrizes de um projeto que é importante para o desenvolvimento da região”, afirmou Edinho. “Se as pesquisas se confirmarem, teremos uma das maiores reservas do mundo de petróleo. E a exploração dessa reserva tem de ser utilizada para, primeiro, a recuperação da floresta amazônica e para que a gente avance no monitoramento do desmatamento”.

Edinho também defendeu que uma parte das riquezas provenientes da exploração seja direcionada para o desenvolvimento econômico dos estados da Região Amazônica. “[Espero] que o partido consiga apresentar esse projeto, que passa pela sustentabilidade, pelo desenvolvimento tecnológico, pela biotecnologia”, destacou.

“Com planejamento e responsabilidade, a margem equatorial pode se tornar um instrumento de inclusão social, crescimento econômico e proteção ambiental, auxiliando na transição energética e colocando o país na vanguarda do desenvolvimento sustentável”, pontuou o presidente do PT.